terça-feira, 21 de agosto de 2012

LIBERAÇÃO DE VEÍCULOS APREENDIDOS FICA MAIS ÁGIL COM NOVOS PROCEDIMENTOS

Desde terça-feira (14/8), o cliente que tiver seu carro apreendido/recolhido nas operações de fiscalização do DETRAN e da Operação Lei Seca deverá obter as guias de pagamento de reboque e diárias diretamente no site do Departamento (www.detran.rj.gov.br) ou no Acesso 7 do edifício sede do DETRAN ou, ainda, nos depósitos para onde os carros são conduzidos. Os boletos poderão ser pagos em espécie nas agências do Bradesco e por meio da internet ou de caixa eletrônico, no caso de o interessado ter conta no próprio Bradesco. Dessa forma, ele poderá liberar o veículo até no mesmo dia, isto após a constatação de que os débitos foram quitados.

Não sendo realizado o pagamento em espécie, o veículo somente será liberado após a confirmação do crédito bancário, sem que seja cobrada as diárias sobre o tempo de espera correspondente.

Vale lembrar que os procedimentos com relação ao IPVA e multas pendentes continuam os mesmos, ou seja, podem ser quitados em qualquer banco. É importante informar que, para que o veículo possa ser liberado até no mesmo dia, tais débitos devem também ser quitados em espécie numa agência do Bradesco, isto para evitar mais uma vez o tempo de confirmação do crédito bancário. Com esses procedimentos, o processo de liberação de veículos ganha em segurança e agilidade.

As taxas aprovadas e regulamentadas pela Assembleia Legislativa estão assim fixadas:


ClassificaçãoTaxa de DiáriaTaxa de Remoção
Leve A (motos, motoneta e ciclomotor)R$ 27,00R$ 50,30
Leve B (carros de passeio, utilitário até 8 passageiros, caminhonete, camioneta, triciclo e quadriciclo)R$ 58,98R$ 124,50
Leve C (utilitário acima de 8 passageiros ou de transporte de carga)R$ 93,09R$ 180,30
Pesado (ônibus e caminhão)R$ 114,53R$ 254,34

Mas, atenção: como o processo de modernização da liberação de veículos só passa a vigorar a partir de amanhã (14/8), os carros rebocados  até o final desta segunda-feira (13/8) ainda terão de pagar o reboque e diárias como ocorria antes.

DER ALCANÇA 70% DAS OBRAS NA ENTRADA DE ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN

O Departamento de Estrada de Rodagens (DER-RJ) já concluiu 70% dos serviços programados de melhorias físicas e operacionais ao acesso da RJ-127 ao município de Engº Paulo de Frontin, na Região do Médio Paraíba. As atividades de drenagem e terraplanagem já foram concluídas no trecho, assim como as etapas para estabilização de encostas e o alargamento da ponte para aliviar o fluxo de veículos no local. O projeto de reestruturação da entrada da cidade de Paulo de Frontin, com a reforma estrutural e visual do trevo na RJ-127, está na sua fase final, com prazo de conclusão para final de setembro.

Atualmente os trabalhos estão voltados para a implantação de asfalto no local, algo em torno de 200 metros, além da instalação de iluminação nova, retirada de postes e reforma do canteiro central do trevo da RJ-127 com a entrada do município. O serviço para estabilizar a encosta desse local exigiu cuidados especiais, com o grampeamento de uma tela de alta resistência e replantio do lugar, garantindo segurança e evitando queda de barreiras futuras.

As atividades finais estão correndo dentro do cronograma, com termino previsto para final de setembro, entregando um novo acesso desse importante município da Região do Médio Paraíba, com segurança e trafegabilidade para os moradores de Engº de Paulo de Frontin. O DER-RJ está investindo cerca de R$ 2,3 milhões nas melhorias físicas e operacionais, contando com 40 funcionários atuando diretamente na obra.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

DER-RJ É INDICADO A PRÊMIO INTERNACIONAL POR PROJETO DO ASFALTO BORRACHA

Projeto inovador e sustentável foi aplicado com sucesso na reestruturação da RJ-122


O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) foi indicado à principal premiação de rodovias do mundo pelo projeto inovador e sustentável aplicado com sucesso na reestruturação da RJ-122, via que liga os municípios de Guapimirim a Cachoeiras de Macacu, através da técnica do Asfalto Borracha. O DER-RJ concorre na categoria de  Melhor Gestão Rodoviária Internacional, juntamente com outros 100 projetos de engenharia de estradas que se destacaram nos últimos dois anos.

Os três melhores serão apontados numa cerimônia de premiação promovida pela IRF Global Road (Federação Internacional de Rodovias) prevista para a segunda quinzena do mês de outubro. O órgão foi responsável por toda  manutenção, estudos e pesquisas realizados pela equipe capacitada e treinada para empregar a tecnologia do asfalto  composto por ligante de borracha, com alto grau de qualidade, na RJ-122. A nova tecnologia traz redução de custos de longo prazo, aumento da vida útil das estradas, mais segurança na direção, com maior resistência à derrapagem, e benefícios ambientais com a reciclagem de milhares pneus que iriam poluir a natureza.

A pavimentação da RJ-122 usou cerca de 54 mil toneladas de pó de borracha provenientes de 200 mil pneus reciclados. O trabalho desenvolvido nos 35 km da rodovia agora servirá de modelo para as próximas obras que estão por vir. Após os resultados conquistados, o governador Sérgio Cabral assinou decreto que estabelece a incorporação do Asfalto Borracha na pavimentação dos principais projetos rodoviários do Estado.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

CALIBRADORES DE PNEUS SERÃO OBRIGATÓRIOS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS


Todos os postos de combustíveis localizados no estado deverão oferecer calibradores de pneus a seus clientes. A norma, aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nessa terça-feira (07/08), busca, segundo seu autor, José Luiz Nanci (PPS), garantir a segurança e o desempenho do automóvel. “Além de ser mais seguro, o pneu calibrado representa uma economia para os consumidores, uma vez que ele garante o bom desempenho do veículo com menos combustível”, argumenta. O projeto aprovado em segunda discussão, de número 399-A/11, será enviado ao governador, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto. Se sancionado, ele dará 90 dias (a contar da publicação) para que os postos se adaptem. O descumprimento a partir desse limite será de três mil Ufirs-RJ.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Obras do Arco Metropolitano, devem gerar entre 700 mil e 800 mil empregos em 15 anos

Impulsionado pela injeção, nos próximos anos, de cerca de R$ 181,4 bilhões em investimentos públicos e privados, dos quais R$ 45,4 bilhões apenas na Região Metropolitana, somados à realização de megaeventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o Estado do Rio vai ganhar cerca de 1,5 milhão de vagas de emprego no mercado de trabalho nos próximos 15 anos, especialmente no Grande Rio, o que obriga o estado a equacionar o planejamento da região de forma prioritária.

Este quadro otimista para quem vai ingressar pela primeira vez ou está tentando reingressar no mercado de trabalho foi apresentado nesta quarta-feira (1/8), na Bolsa de Valores, no Centro do Rio, durante o segundo encontro dos Diálogos Metropolitanos – Ideias para Modelar a Metrópole, organizado pelo Comitê Executivo de Estratégias Metropolitanas - Rio Metrópole, instituído pelo Governo do Estado, para debater caminhos e soluções para os desafios provocados pelo aquecimento da economia fluminense.

A segunda etapa do ciclo de debates tratou do tema sobre a geração de empregos, principalmente na Região Metropolitana, que continua a concentrar a maior parte das atividades produtivas e de serviços do estado. Organizado pelo subsecretário de Urbanismo Regional e Metropolitano, Vicente Loureiro, com o apoio do Sebrae, o seminário teve a participação de especialistas em planejamento urbano de grandes metrópoles.

Arco deve gerar entre 700 mil e 800 mil empregos em 15 anos

Volumosos investimentos estão sendo feitos em portos, rodovias e indústrias, com destaque para o polo siderúrgico de Sepetiba, o Complexo Petroquímico da Petrobrás (Comperj), em Itaboraí, e o Arco Metropolitano, que vai ligar os dois polos industriais ao Porto de Itaguaí, cruzando toda a Região Metropolitana. Esses e outros investimentos previstos vão induzir a utilização de áreas vazias para indústrias, comércio e habitação, e gerar muitos empregos, com o consequente surgimento de uma série de necessidades inerentes.

- Apenas o Arco Metropolitano deve criar, nos próximos 15 anos, entre 700 mil e 800 mil postos de trabalho, através da indução de novos arranjos produtivos e com grande impacto no setor de serviços. A compreensão desse fenômeno que já provoca alterações nas configurações das centralidades urbanas deve levar em consideração a necessidade de equacionar prioritariamente um modelo de organização espacial da metrópole e encontrar respostas para o desafio da governança metropolitana - afirmou Loureiro na abertura do evento.

O diretor do Sebrae-RJ, Evandro Peçanha, disse que os pequenos e médios empreendimentos possuem grande capacidade de proporcionar oportunidades de trabalho no país. Segundo ele, 98%dos estabelecimentos da economia brasileira são de pequeno porte e médio porte e que 60% dos empregos, inclusive no Estado do Rio, são gerados por esses negócios.

- Portanto, criar empregos é criar empresas. Para isso, o Sebrae se organiza em várias ações de apoio ao empreendedorismo, desde o individual até quem chega ao ápice da pirâmide econômica. A inserção do Sebrae no seminário é no sentido de agregar essas experiências e práticas à discussão proposta pela Secretaria de Obras - afirmou Peçanha.

Nas mesas de debates, que contaram com a participação do professor da UFRJ, Mauro Osório, do subsecretário estadual de Fazenda, Paulo Tafner, e dos professores do Instituto de Economia da UFRJ. Valéria Pero e Renata LaRovere, e da Labtec/UFRJ, Giuseppe Cocco, entre outros especialistas, foram abordadas questões relativas à geração de empregos prioritariamente nos setores de serviços, industrial, petróleo,naval e logística, diante da nova dinâmica e dos novos paradigmas e demandas da economia fluminense.

Ao final, na mesa de encerramento, o jornalista Eduardo Auler destacou os pontos que considerou mais positivos das palestras, principalmente a proposta defendida por quase todos os palestrantes de que a hora de agir é agora e que as ações devem ser implementadas de forma integrada, em busca da governança metropolitana.

Depois de considerar positivo o resultado do segundo encontro dos Diálogos Metropolitanos, o subsecretário Vicente Loureiro disse que o propósito da iniciativa será, ao final dos demais eventos, propor um instrumento de governança da metrópole, a partir da consolidação das propostas e sugestões apresentadas nos painéis.
- O país tem 41 regiões metropolitanas e a do Rio, apesar de ser a segunda maior, é a única que não temeste instrumento de governança. Os diálogos estão contribuindo muito para que isso, não importa o nome que venha a receber - explicou Loureiro.

O ciclo de debates começou em 31 de maio, com a realização do primeiro seminário, cujo tema tratou de acessibilidade, infraestrutura e transportes públicos, no auditório da Secretaria de Fazenda. Mais três encontros serão realizados até o fim do ano, sendo que o próximo está previsto para ser na Assembleia Legislativa (Alerj),no dia 14 de setembro, com o tema Institucionalidade da Região Metropolitana.