terça-feira, 30 de novembro de 2010

Análise revela ranking do número de mortes causadas por acidentes em cada estado brasileiro

Fonte: Criança Segura

Um estudo encomendado pela ONG CRIANÇA SEGURA revelou as principais causas de mortes acidentais, de crianças menores de 15 anos segundo os estados brasileiros. A análise mostrou, entre outros resultados, que a taxa de mortalidade do Brasil (10,6 por cem mil habitantes da idade) foi superada por grande parte dos estados e apontou os acidentes de trânsito e os afogamentos como os principais responsáveis pelos óbitos de crianças até 14 anos.
Para a pesquisa, foram consultados números oficiais do Ministério da Saúde, disponíveis no DATASUS, do ano de 2007, período mais atual disponibilizado pelo banco de dados. A análise foi conduzida pela Dra. Maria Helena de Mello Jorge e Dra. Sumie Koizumi, pesquisadoras da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
Sabe-se que alguns estados notificam os dados de mortes de forma mais criteriosa e específica e outros ainda estão melhorando a sua capacidade para isso. Essas características de cada estado podem interferir nos resultados, fazendo com que tenham números maiores sendo que, na verdade, a notificação é que foi feita de forma mais adequada. Por isso, a CRIANÇA SEGURA não pretende com essa divulgação denunciar e sim mostrar a realidade dos números para chamar a atenção para a importância de se trabalhar políticas públicas de melhoria de notificação e de prevenção aos acidentes.
Segundo os dados, 5.324 crianças morreram em 2007 vítimas de acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, acidentes com armas de fogo e outros. Os acidentes representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.
Principais resultados: No Brasil, a taxa de mortalidade de menores de 15 anos por acidentes foi de 10,6 (por cem mil habitantes). Essa taxa foi superada pela maioria dos estados. As cindo unidades que apresentaram as maiores taxas foram: Tocantins (21,9); Roraima (20,2); Mato Grosso (16,3); Amapá (15,5) e Mato Grosso do Sul (15,0). Os cinco estados que apresentaram a menor taxa foram: São Paulo (8,1); Rio Grande do Norte (8,8); Bahia (9,0); Minas Gerais (9,4) e Ceará (9,7).
Análise por estados: o afogamento foi o acidente que mais apareceu em primeiro lugar no ranking levando em conta os sete estados da região Norte. Este acidente foi a primeira causa de morte de crianças até 14 anos, por acidentes, no Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Em Tocantins e Rondônia, os acidentes de trânsito ocuparam o primeiro lugar. Queimaduras, sufocações, envenenamentos com picadas de animais, com plantas e quedas também apareceram entre as outras causas principais.
Na região Nordeste, o acidente de trânsito predominou em primeiro lugar no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Maranhão, sendo que neste último estado, empatado com afogamentos. Na Bahia, a principal causa foi o afogamento isoladamente. Entre as outras causas apareceram as quedas, sufocações, queimaduras e outros.
O acidente de trânsito também foi o principal responsável pela morte de crianças até 14 anos, por acidentes, em três estados da região Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas no Espírito Santo, o afogamento ocupou o primeiro lugar no ranking. Para os estados que tiveram o acidente de trânsito como causa principal, o afogamento apareceu como causa secundária com exceção do Rio de Janeiro onde a sufocação ocupou o segundo lugar.
Na região Sul, o acidente de trânsito predominou em primeiro lugar nos três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A sufocação e afogamento apareceram como segunda a terceira causa, respectivamente, no caso do PR e RS. Somente em Santa Catarina que o afogamento ocupou o segundo posto e a queimadura, o terceiro.
Mais uma vez, o trânsito foi o grande vilão. Na região Centro-Oeste, este acidente apareceu em primeiro lugar nos três estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal. O afogamento também foi a segunda principal causa em GO, MT e DF. No Mato Grosso do Sul, foi a sufocação que ocupou este posto.
Mais sobre estes acidentes: ao considerar o total de acidentes fatais com crianças em 2007 (5.324), o trânsito representa a principal causa. Foram 2.134 mortes, sendo que 44% corresponderam aos atropelamentos, 28% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 6% na condição de ciclista e os 22% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito. Os afogamentos representam a segunda causa de morte no ranking. Foram 1.382 mortes de crianças até 14 anos por afogamento em 2007. A maior parte destes acidentes acontece em águas abertas, como mares e rios. Mas os riscos podem estar no ambiente doméstico, nas piscinas, nas banheiras, bacias e baldes, caixas d’água, etc. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam grande perigo. Em 2007, 701 crianças até 14 anos morreram vítimas de sufocações, acidente que ocupa a terceira posição do ranking geral de mortes por acidentes. Esta é inclusive a principal causa de morte acidental de crianças de até 1 ano no Brasil. Até os 4 anos de idade, a criança fica muito exposta à este acidente pois é nesta fase que ela inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos – tato, audição, paladar, visão e olfato. Nesta etapa da vida, é muito comum que os pequenos levem tudo à boca e por isso é preciso ficar atento.


Conheça o estudo na íntegra.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Atenção com carro e saúde garante viagem tranquila


Janeiro é mês de férias escolares e muita gente aproveita o período para curtir com a família. Pegar a estrada rumo à praia é algo irresistível nesta época e, invariavelmente, as estradas ficam congestionadas. O primeiro passo para não perder a viagem é garantir as condições de rodagem do carro. Na garagem de casa mesmo, é possível verificar o nível do óleo, funcionamento de lâmpadas e o estado das palhetas dos limpadores do para-brisa. Já na oficina mecânica, cheque pneus, freios, suspensão e outros itens.

Além do carro, o motorista precisa estar em perfeitas condições para enfrentar longas horas ao volante. Segundo Dirceu Rodrigues Alves Júnior, chefe do departamento de medicina ocupacional da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), os preparativos já começam na alimentação. ‘O ideal é que quem vá dirigir coma alimentos leves, como verduras e legumes. Evite frituras e refrigerantes, pois alimentos pesados causam sonolência’.

E por falar em sono, é importante que o motorista esteja descansado ou tenha tido uma boa noite de sono antes de cair na estrada. ‘O balanço do veículo e o ruído constante causam sonolência, então, fica ainda mais perigoso dirigir depois de um dia de trabalho. Também é importante consultar bulas de remédios para verificar se a medicação não provoca esta sensação’, explica Alves.

Durante a viagem, o médico da Abramet recomenda paradas a cada duas horas, ao menos. Durante essas pausas, os ocupantes do carro devem sair para fazer uma caminhada e alongamentos musculares para evitar o cansaço do corpo e, consequentemente, as dores. ‘A ergonomia é outro ponto primordial. O motorista deve se sentar em posição confortável, com as pernas e os braços levemente flexionados’.

Além dos cuidados com carro e saúde, atenção para as infrações


Durante as viagens de férias, algumas infrações são bem comuns. Segundo a Polícia Militar Rodoviária de São Paulo, as que acontecem com mais frequência são ultrapassagem em local proibido e andar pelo acostamento. Segundo o 1º Tenente da Polícia Militar, César Hernandes Rossignoli, o policiamento é reforçado para evitar essas infrações; o monitoramento ainda conta com a ajuda de câmeras para fiscalização.

Além de fiscalizar, é trabalho da polícia evitar assaltos. ‘Infelizmente, alguns marginais aproveitam a parada de veículos ao longo do acostamento para atacarem. Quando o veículo apresentar sinais de que algo está errado, pare na primeira base da Polícia Militar Rodoviária ou junto das viaturas paradas ao longo da rodovia’, recomendou o tenente. ‘Nunca pare sobre a faixa de rolamento, pois pode gerar acidentes gravíssimos’, alerta. ‘É imprescindível ainda usar o cinto de segurança, respeitar os limites de velocidade, reduzir a velocidade sob chuva ou neblina e em trechos de declives, poupe os freios descendo sempre com o carro engrenado’, finalizou Rossignolli.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Semáforo-ampulheta facilita a vida de pedestres e motoristas



Conceito de luz de trânsito exibe com clareza o tempo restante entre estados, aumentando a segurança no trânsito.

Semáforos são eficazes na hora de avisar a um motorista que ele deve parar ao acender a luz vermelha ou acelerar com a luz verde. Porém, os intervalos entre cada situação – e a luz amarela intermediária – são um problema grave. O semáforo-ampulheta pretende reduzir o risco de acidentes a partir de um conceito bastante familiar.
Uma das primeiras ferramentas para a medição do tempo, a ampulheta revela intervalos fixos pelo escorrer de areia entre dois bulbos de vidro. No trânsito, o sinal, que baseado no mesmo princípio sugere a utilização de LEDs que, dependendo do estado necessário, mudam de cor. A diferença de preenchimento de cada parte da ampulheta indicaria ao motorista o tempo restante para a parada ou passagem dos veículos.
Chamado Sandglass (ampulheta, em inglês), o conceito desenvolvido por Thanva Tivawong apresenta, durante a luz amarela, a contagem regressiva 3 - 2 - 1 para evidenciar ainda mais o tempo restante entre a troca da luz verde para a vermelha, e vice-versa.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Diario de um rodoviario: Itinerários de linhas que circulam pela zona portu...

Diario de um rodoviario: Itinerários de linhas que circulam pela zona portu...: " Mudanças serão realizadas em virtude das obras do projeto Porto Maravilha  Por causa das obras de revitalização do projeto Porto Maravil..."

Itinerários de linhas que circulam pela zona portuária serão alterados

 Mudanças serão realizadas em virtude das obras do projeto Porto Maravilha 


Por causa das obras de revitalização do projeto Porto Maravilha, que visa recuperar a zona portuária, a Secretaria Municipal de Transportes decidiu mudar, a partir do próximo sábado (9), os itinerários dos ônibus que circulam pela área.

Veja as modificações:

Alteração de itinerário:

a - Linhas oriundas das avenidas Brasil e/ou Rodrigues Alves (pista de numeração ímpar), com destino à praça Mauá e/ou avenida Rio Branco, deverão seguir pela “..., avenida Rodrigues Alves (trecho invertido), rua Edgard Gordilho, rua Sacadura Cabral, Praça Mauá, ...”

b - Linhas oriundas do elevado da Perimetral com destino à rua Camerino, deverão seguir pela “..., avenida Rodrigues Alves (trecho invertido), rua Edgard Gordilho, rua Sacadura Cabral, rua Camerino, ...”

c- Linhas oriundas do elevado da Perimetral com destino à praça Mauá e/ou avenida Rio Branco, deverão seguir pela “..., avenida Rodrigues Alves (trecho invertido), rua Edgard Gordilho, rua Sacadura Cabral, praça Mauá,, ...”

d - Linhas oriundas das avenidas Brasil e/ou Rodrigues Alves (pista de numeração ímpar) com destino à rua Camerino, deverão seguir pela “..., avenida Rodrigues Alves, rua Souza e Silva, rua Sacadura Cabral (trecho invertido), rua Camerino, ...”

e - Linhas oriundas da avenida Rio Branco e/ou praça Mauá com destino à rua do Livramento, deverão seguir pela “..., avenida Rodrigues Alves (pista junto aos armazéns), Retorno, avenida Rodrigues Alves (pista junto às edificações de numeração ímpar), rua Souza e Silva, rua Sacadura Cabral, rua do Livramento, ...”

f - Linhas oriundas da avenida Rio Branco e/ou praça Mauá com destino à rua Camerino, deverão seguir pela “..., avenida Rodrigues Alves, rua Edgard Gordilho, rua Sacadura Cabral, rua Camerino, ...”

g - Linhas oriundas do túnel João Ricardo com destino à avenida Rio Branco e/ou praça Mauá, deverão seguir pela “..., rua Rivadávia Correa, avenida Rodrigues Alves, avenida Rodrigues Alves (trecho invertido), rua Edgard Gordilho, rua Sacadura Cabral, praça Mauá, ...”

Alteração de itinerário e ponto final da Linha 222

IDA: ..., praça Mauá, avenida Rodrigues Alves (pista junto aos armazéns), Retorno, avenida Rodrigues Alves (pista junto às edificações de numeração ímpar), rua Souza e Silva (e/f nº 144)

VOLTA: rua Souza e Silva, rua Sacadura Cabral, rua do Livramento, rua Rivadávia Correa, avenida Rodrigues Alves, avenida Rodrigues Alves (trecho invertido), rua Edgard Gordilho, rua Sacadura Cabral, praça Mauá, ..


Saiba mais sobre os projetos de revitalização do porto e do corredor T5 



Obras foram eleitas pelo prefeito do Rio como as mais complexas para a Olimpíada de 2016

Projeto corredor T5
Com 28 km de comprimento, o corredor de ônibus expresso vai ligar a zona norte à Barra da Tijuca (zona oeste). A via deve ser composta por quatro pistas e um corredor exclusivo para a Barra.

A prefeitura diz que o tempo de viagem será reduzido pela metade com a obra - o percurso Barra-Penha poderá ser feito em até em 45 minutos. O T5 terá também 45 km de ciclovias. Dez bairros passarão por revitalização, incluindo nova pavimentação, iluminação, drenagem e trabalho paisagístico.

De acordo com Eduardo Paes, a obra, ainda sem custo definido, prevê quase mil desapropriações. O projeto começará em breve, promete ele.


Projeto Porto Maravilha
A revitalização da zona portuária do Rio é considerada uma das principais intervenções da prefeitura nos próximos anos. A iniciativa inclui projetos de infraestrutura urbana, ações habitacionais - que multiplicarão por quatro a atual população local de 25 mil moradores -, desenvolvimento de pólo cultural (compatível com a procura turística esperada) e novos negócios.

O objetivo é atrair empresas que, estima-se, vão gerar 40 mil novos empregos e R$ 200 milhões em impostos.

Com a construção do píer da praça Mauá, a ideia é transformar cerca de 30 mil metros quadrados, no Centro, em área de lazer. No local - hoje, um descampado -, haverá quiosques, restaurantes, anfiteatro, espaço multiuso ao ar livre, lâmina d'água, banheiros públicos e estacionamento.

As obras do píer começaram em outubro passado e a previsão da Prefeitura é que terminem em um ano. A construtora OAS, que venceu a licitação, executa o projeto. O investimento, de R$ 26,8 milhões, tem dinheiro dos governos federal, estadual e municipal, em parceria com a iniciativa privada.

O ponto mais polêmico das obras de revitalização da zona portuária é a possível derrubada do elevado da Perimetral, entre o mosteiro de São Bento e a rodoviária Novo Rio. O prefeito Eduardo Paes disse que o projeto está sendo analisado com cuidado.

- A possível derrubada do elevado da Perimetral ainda está sendo analisada e não está garantida. Se acontecer, a região terá total capacidade de absorver o tráfego que hoje existe, porque o elevado será substituído por túneis e outras saídas alternativas.

O presidente do Instituto Pereira Passos, Felipe Góes, disse, no lançamento do projeto de revitalização do porto, no mês passado, que a derrubada da Perimetral começaria em dois anos e duraria outros quatro. Antes, segundo ele, teria de ser implantada a chamada "avenida Binário", ligando a praça Mauá à avenida Francisco Bicalho.





Prefeito do Rio elege as obras mais complexas para Olimpíada de 2016  
Para Eduardo Paes, projetos de revitalização da zona portuária e do corredor T5 são os grandes desafios nos próximos anos

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), apontou - a pedido da reportagem do R7 em entrevista na última quinta-feira (5) - as obras para a Olimpíada de 2016 que considera mais complexas. Para ele, os projetos de revitalização da zona portuária, que a transformará em área de lazer, e do corredor T5 (via de ônibus expresso que ligará a zona norte à Barra da Tijuca, na zona oeste) são os dois maiores desafios nos próximos anos. São duas intervenções que mudam o Rio. Uma muda o Centro e a outra muda o subúrbio. Em relação ao Corredor T5, por exemplo, estamos falando em quase mil desapropriações. É muita desapropriação. Dá muito trabalho, dá muito problema. Já em relação ao processo de revitalização do porto, as obras começaram e estamos trabalhando intensamente. O T5 ainda vai começar.

Em entrevista em seu gabinete na sede da Prefeitura, no Centro do Rio,  Eduardo Paes comentou o início do planejamento para os jogos que serão realizados na capital fluminense, sem deixar de lado a ansiedade provocada pela tarefa.

- Queria que tudo já estivesse resolvido desde anteontem (risos) (...) Sinto uma angústia, pois é uma grande preocupação com o planejamento.

O município, os governos federal e estadual e o Comitê Olímpico Internacional ainda estão definindo matrizes de responsabilidades, mas é problemático, porque fazer obras no Brasil é muito difícil. A burocracia é complicada. Ainda não sabe o custo que o município terá com a Olimpíada porque "o planejamento ainda está em fase embrionária", diz o prefeito. De acordo com ele, também está em discussão "quem faz o que". O debate foi sugerido pelo próprio COI e a fiscalização de tudo o que é feito pela prefeitura já pode ser acompanhado pela população na internet, no portal http://www.transparenciaolimpica.com.br/

Para ele, houve equívocos no planejamento do Pan (Jogos Panamericanos) de 2007, realizado na cidade. Eduardo Paes acha que a estrutura gerada para os campeonatos é hoje mal aproveitada e diz que quer fazer diferente.

- Os Jogos Panamericanos foram um verdadeiro sucesso, mas acho que não se tirou deles o que podiam dar para a cidade. As estruturas poderiam ter sido melhor aproveitadas. Não houve muita preocupação com o legado. Essa é justamente a minha prioridade em relação a 2016.

Paes acha que o calendário de eventos no Rio de Janeiro nos próximos anos pode ser considerado um teste para a Olimpíada. Ele enumerou os Jogos Mundiais Militares, em 2011, Copa das Confederações, em 2013, a Copa da Mundo, em 2014, e os 450 anos do Rio, em 2015.  .http://noticias.r7.com/cidades/noticias/prefeito-do-rio-elege-as-obras-mais-complexas-para-olimpiada-de-2016-20091107.html






domingo, 14 de novembro de 2010

Novas obras da nova dutra no km175 até ao 170



Novas obras da nova dutra no km175 até ao 170

A CCR NovaDutra iniciou em (16/08) a construção de um novo trecho de pista
marginal na Via Dutra. Nesta primeira etapa, duas frentes de trabalho estarão
mobilizadas nos canteiros de obras localizados nos kms 175,6 e no km 172,5,
para a construção dos 5,6 quilômetros que serão implantados entre Nova
Iguaçu e São João de Meriti (do km 176 ao km 170,4, no sentido Rio). Outros
2,2 quilômetros de novas pistas marginais serão construídos entre Belford
Roxo e Nova Iguaçu (do km 173,8 ao km 176, no sentido SP). Ao todo as
novas obras implicam em uma extensão de 7,8 quilômetros de vias marginais,
a serem realizadas entre 2010 e 2012.
A nova pista marginal terá duas faixas de rolamento e acostamento e visa
desafogar o trânsito e reduzir o problema dos congestionamentos na região,
principalmente nos horários de pico.
A previsão da CCR NovaDutra é concluir as novas pistas marginais em ambos
os sentidos em dois anos. Entretanto, a Concessionária alerta que as obras
serão entregues por etapas, à medida que forem concluídas, de forma a
garantir as condições de segurança e o menor transtorno possível aos usuários
que trafegam neste segmento da Via Dutra. O custo das obras é de
aproximadamente R$ 123 milhões.
 
novas obras da nova dutra
As pistas marginais na Baixada
 
A ampliação da capacidade de tráfego da Via Dutra na Baixada Fluminense é
uma das mais importantes obras do programa de concessão da rodovia,
iniciado em março de 1996. Desde o início da concessão, a CCR NovaDutra já
implantou 15,3 quilômetros de vias marginais na Baixada. O último segmento
construído foi entregue no início deste ano, entre o km 170,5 (Agostinho Porto)
e o km 172,9 (acesso a Belford Roxo), no sentido São Paulo.
Sobre a CCR NovaDutra: A CCR NovaDutra é responsável pela administração da
Rodovia Presidente Dutra, via com 402 quilômetros de extensão e que liga as duas
regiões metropolitanas mais importantes do País: Rio de Janeiro e São Paulo. A
rodovia abrange uma região altamente desenvolvida, que responde por cerca de 50%
do PIB brasileiro. A concessionária tem 14 anos de existência e foi a segunda a
integrar o Grupo CCR.

Sobre a CCR: A CCR é uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura do
mundo, responsável por 1.922 quilômetros de rodovias administrados por suas oito
concessionárias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A empresa
iniciou este ano sua atuação no segmento de transporte de passageiros com a Linha 4-
Amarela do metrô de São Paulo, mantida e operada pela ViaQuatro. Detém ainda
participação no Grupo STP, que opera os meios eletrônicos de pagamento Sem Parar e
Via Fácil e na Controlar.





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Arco metropolitano

Veja o video e entenda sobre o arco metropolitano





O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro (também conhecido apenas como Arco Metropolitano) é uma rodovia projetada que servirá como ligação entre as 5 principais rodovias que cortam o município do Rio de Janeiro.
O projeto será dividido em etapas. O primeiro trecho, com 73 km, ligará as rodovias Washington Luís e a Rio-Santos. Está orçando em R$ 800 milhões e será inicialmente executado em cooperação entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro  e o DNIT.
Quando o projeto estiver concluído, o arco total deverá ter 145 km. Diferente do Rodoanel paulista , o Arco Metropolitano não possuirá trecho sul, uma vez que cortará municípios litorâneos.
Em 2009, com as obras já iniciadas, foram encontrados 22 sítios arqueológicos, o que levou ao atraso das obras para que todos os sítios pudessem ser catalogados, e os materiais encontrados, preservados. Apenas um sítio será mantido, os demais deverão somente ter o material removido para museus.
Os principais objetivos da construção do Arco Metropolitano são:
  • Interligar as diversas vias expressas de entrada e saída da cidade do Rio de Janeiro, facilitando o fluxo de trânsito, inclusive em caso de problemas em alguma das vias;
  • Evitar a entrada desnecessária de veículos que estejam somente de passagem pela cidade do Rio de Janeiro, diminuindo assim os engarrafamentos na Ponte Rio-Niterói e Via Dutra;
  • Fornecer acesso expresso ao Porto de Itaguaí e ao futuro Polo Petroquímico;
  • Desenvolver áreas da Região Metropolitana que hoje são inexpressivas economicamente.
Visitamos pela manhã as obras do Arco Rodoviário Metropolitano. Com uma extensão de 141 quilômetros, vai ligar Itaboraí a Itaguaí, aliviando enormemente o trânsito no Rio de Janeiro, abrindo o caminho para os caminhões que não mais precisarão cruzar a cidade .  Além disso, as obras do Arco têm uma enorme importância econômica para toda a Baixada Fluminense. Acontece que esta obra maravilhosa tão propagandeada pelos governos federal e estadual está praticamente no princípio. Segundo o plano estratégico do governador Sérgio Cabral, ela deveria ser concluída em 2010. Mas nós constatamos agora que a obra praticamente não começou.   O governo diz que construiu 15% do Arco. Mas o que vemos ao longo do caminho são canteiros parados, viadutos por terminar e um grande número de trabalhadores temendo o desemprego. Porque já houve e está havendo demissões em vários canteiros.
Avaliação dos Impactos Logísticos e Socioeconômicos da Implantação do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro
O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro irá reduzir os custos de transporte de mercadorias entre o Porto de Itaguaí e sete estados, com percentuais que variam de 2,5% a 20%. O impacto da obra na economia brasileira será de R$ 1,8 bilhão, com 64,1% desse total concentrados no setor de construção civil. No longo prazo, o impacto esperado no PIB da área de influência direta é de R$ 2 bilhões. Serão 4.949 empregos gerados na fase de obras e 16 mil no longo prazo.   Essas conclusões estão no estudo “Avaliação dos Impactos Logísticos e Socioeconômicos da Implantação do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro”, encomendado pelo Sistema FIRJAN e pelo Sebrae-RJ ao Centro de Estudos em Logística da Coppead/UFRJ e à Tendências Consultoria.   O Arco será composto por trechos de rodovias, que contornam o município do Rio de Janeiro e atravessam a Baixada Fluminense, evitando o pesado tráfego de eixos viários como a Avenida Brasil e a Ponte Rio-Niterói. A previsão de conclusão das obras, defendidas pela FIRJAN desde a década de 1990, é para 2010. O total investido na construção será de R$ 1,12 bilhão, 73,7% aplicados nos trechos onde não há estradas, e o restante em duplicações.   O estudo fez uma análise dos fluxos de importação e exportação de cargas dos portos do Sudeste, cruzando dados de bases oficiais e pesquisa de campo com as empresas, e concluiu que a região de influência se estende por sete estados. Os quatro do Sudeste teriam uma redução maior no custo do transporte utilizando o Porto de Itaguaí, com destaque para a região do Vale do Paraíba, tanto no lado do Rio de Janeiro quanto no de São Paulo, onde essa economia poderá chegar a 20%. Outros três estados, apesar de mais distantes (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás), ainda teriam uma redução de até 2,5% no frete – percentual que pode significar a diferença entre ter um produto competitivo ou não para exportação.   Com a rodovia em operação, a estimativa de valor adicionado ao Produto Interno Bruto da área de influência do Porto de Itaguaí – em especial Rio de Janeiro e Minas Gerais – é de R$ 2 bilhões. O aumento na arrecadação de impostos poderá ser de R$ 275 milhões. E o número de novos empregos nessa fase é calculado em 16 mil.   O estudo também analisa os impactos sobre a reordenação do espaço urbano e aponta a possibilidade de um crescimento populacional de mais de 111 mil pessoas na área de influência do novo eixo rodoviário, o que irá aumentar a demanda de serviços de infraestrutura básica.
Uma negociação entre o Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) determinou a alteração do traçado original do Arco Metropolitano em 20 metros, na altura do quilômetro 17, próximo ao Vale das Pedrinhas. O desvio é necessário para preservar sambaquis em Magé. A arqueóloga Maria Cristina Tenório, do Museu Nacional, da UFRJ, está acompanhando o processo, para garantir a preservação dos 34 sambaquis e outros sítios históricos espalhados pela região.
A obra está prevista para ser concluída em 2012.







terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fetranspor esclarece mudanças no transporte público no RJ




Bilhete unico carioca. O Rio de Janeiro muda muito com essa bilhetagem.






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Botafogo titulos e glorias